aula n 3 | O QUE FAZER?


Estudaremos aqui:

  • As interpretações do evangelho podem “prender”, mas também podem “libertar”. Dessa forma, entender a bíblia como um instrumento de emancipação que foge de uma interpretação conservadora, como também, discutir as maneiras pelas quais pode se viabilizar um viés mais progressista para o neopentecostalismo, será discutido dentro dos temas dessa frente de estudos. 

Educadores

Com a presença de Lusmarina Campos (UFRJ) e Vagner Marques (PUC-SP).


Material de apoio:


Material Complementar:

Clique sobre as referências para acessar os textos.

Batalha Hermenêutica: a disputa da Bíblia

Toda leitura é uma interpretação carregada de visões e experiências. O movimento fundamentalista religioso reivindica apenas uma hermenêutica, uma leitura de mundo e da Bíblia. Ao declarar o fim da interpretação da Bíblia, o fundamentalismo trava uma batalha hermenêutica com as visões contextuais da Bíblia que visam a libertação. Nesse sentido, buscaremos entender a Bíblia como instrumento de emancipação social; o processo de leitura e captura da Bíblia por setores conservadores e seus usos políticos de dominação; e os desafios dos movimentos progressistas evangélicos para uma disputa da Bíblia nos territórios, dado o contexto social e a onda fundamentalista que assola o país.

Evangelismo progressista na periferia

A expansão das igrejas evangélicas na periferia continua crescendo expressivamente. As igrejas se tornam o refúgio psicossocial dos trabalhadores e trabalhadoras em situação de vulnerabilidade social. Entretanto, há uma predominância de igrejas de cunho conservador e fundamentalista nesses territórios. Entender como os movimentos progressistas evangélicos e suas ações na periferia têm sido construído é uma tarefa essencial para a luta de classes. Buscaremos construir essa reflexão a partir de pesquisas e experiências de fiéis evangélicos e pesquisadores da área.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *